30.12.12

 

Exortação para 2013


Antes de o ano de 2012 terminar, desejo deixar aqui um voto de bom augúrio para 2013 aos meus estimados leitores, os assíduos e os ocasionais, como forma de contrariar a tendência geral de pessimismo militante com que muitos pretendem atemorizar os seus concidadãos.
A Nação passa por período de profunda decepção, com a consequente falta de confiança em si mesma e no que o futuro lhe reserva.
O presente Regime falhou estrondosamente. Só a sua pertença à União Europeia o tem salvado de sofrer nova ditadura. Tal como em 1926, tudo fizemos para o merecer. Se continuarmos em tão sombrio ciclo, talvez venhamos a encontrá-la.
As Nações são anteriores aos Estados e aos Regimes; estes devem servi-las, não o contrário. Se do interior dos Partidos não surgir outro tipo de gente, com maior competência técnica e suficiente credibilidade ética, a regeneração terá de vir do exterior deles, com ou sem figuras carismáticas, com ou sem verbo fluente.
Que cada um, na sua consciência, analise o seu grau de responsabilidade na conjuntura criada.
Portugal não pode extinguir-se. Exige-o a nossa História, com os seus Heróis; exige-o o nosso respeito para com aquela e aqueles.
Os Governos mudam.
Os Regimes passam.
Mas a Nação tem de permanecer.
Novo Ano, nova mentalidade.
Que 2013 seja o Ano da nossa redenção.

AV_Lisboa, 30 de Dezembro de 2012

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